Na Avenida Liberdade, onde sombras dançam,
Um nome que mascara a verdadeira escravidão.
Lá o coração é uma prisão, a alma uma refém,
E a liberdade é um conceito esquecido, uma palavra proibida.
No silêncio, ouço o sussuro da resistência,
Um murmúrio de desobediência, um grito abafado.
A liberdade é uma chama que arde em segredo,
Um fogo que consome, uma paixão que devora.
Mas quem é o carcereiro, quem é o prisioneiro?
Quem é o que liberta, quem é o que escraviza?
Na Avenida Liberdade, as respostas são obscurecidas,
E a verdade é uma sombra que se esconde.
No entanto, eu caminho, um passo após o outro,
Perante a Avenida Liberdade, sem medo ou dó.
E então, eu sinto a presença da liberdade,
Cada vez mais forte sobre mim.
Uma aura que paira, um perfume que seduz
É uma promessa de fuga, uma possibilidade de voo,
Uma liberdade que é minha, apenas minha.
Diante de meus olhos, vejo a luz, sinto o ar fresco,
E a liberdade se torna real, palpável, meu.
Mas ao virar a esquina, vejo um vulto,
Um homem de olhar frio, de sorriso sinistro.
E ele susurra: "Bem vindo à verdadeira liberdade...
Ou é apenas outro tipo de prisão?"
Author:
– Carvalho, Guilherme